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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Incertezas..

Parar para refletir. Entender para seguir . Sofrer para sorrir. Viver para cair.
Conclusões concretas, mas opostas em sentidos. Ou apenas conclusões incertas, é, talvez.
As vezes, nada parece se encaixar, os sentidos das coisas, ou da própria vida e suas surpresas, parecem flutuar, estarem soltos por aí, sem destino, sem objetivos. Liberando-se caminhos e escolhas, ações e reações, vida e morte. Tudo depende do ponto de vista do bom observador. Depende das suas espectativas e crenças pessoais, de suas metas e desafios a vencer, ou da batalha já vencida, já superada, já esquecida, mas já vivida. Depende do hoje, mas sem esquecer do amanhã que virá, rápido ou lento, mas que virá . Depende dos pensamentos, fortes ou frágeis, intensos ou ingênuos. Depende dos olhos meus, e dos olhos nossos. Depende de cada um. Depende enfim, de cada história, de cada eu vivido e cercado de motivações. Depende d o que carregamos conosco, em nosso interior. Depende de tudo.
Sentidos inversos, pensamentos cruzados, palavras antônimas, olhares atravessados, sorrisos forçados, verdades omitidas. Vidas opostas, tudo indiferente, tudo único, tudo intenso. Cada dia, cada expressão, cada olhar, cada sorriso, cada gesto, cada palavra, cada movimento, cada amanhecer, cada verdade, cada aprender, cada viver, cada ser, tudo em seu devido tempo, em seu devido espaço, em seu devido valor, em seu momento próprio, específico. Há tempo para tudo, para cada qual um objetivo, para cada qual um motivo, para cada um uma diferença, ou duas até. Ver, nos olhos de quem é consicente de que nada é igual, de que nada é ideal, de que nada é perfeito, pode ser então a receita a se ensinar para que cada pessoa se torne única e especial, para que cada momento simples se torne inesquecível, para perceber que o que nos motiva é a sensação de que o amanhã é ou não o oposto de ontem, como tudo o que levamos conosco é cheio de contradições, mas que no final dá um grande sentido, dá o seu próprio sentido. Viver, rodeado de incertezas e contradições, talvez isso explique grande parte de nossas decisões, de nossos aprendizados, de nós mesmos.

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